"Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxamente! Maldito aquele que retém a sua espada do sangue." Jeremias 48:10
Em 1º Samuel 15:1-31. Saul desobedece a Deus retendo a sua espada do rei dos amalequitas, Aguague e dos melhores animais dos amalequitas e assim Deus rejeita a Saul por ele ter retido a espada de Aguague, pois não fez como Deus Havia lhe ordenado. Fez aquilo que o Senhor lhe pediu, mas não da maneira como o Senhor havia pedido. Talvez você possa pensar como eu pensei um dia: "mas foi uma pessoa somente que ele deixou viva, e o que os animais tinham a ver com isso?".
O problema foi que Saul deixou o Rei vivo, ou seja, a pessoa ao qual exercia influencia sobre o povo. Ele deixou o "LÍDER" dos amalequitas vivo. Uma pessoa que tinha astúcia, uma pessoa que exercia forte influencia ao qual tinha uma boa oratória, uma pessoa ao qual poderia controlar outra, através de sua inteligência e domínio. Porém o problema não foi somente este. A bíblia nos diz que é melhor obedecer do que sacrificar (Samuel 15.22), E Saul desobedeceu ao fazer as coisas do seu jeito.
Saul fez a escolha, ele retirou sua espada do sangue, fez a obra do Senhor relaxamente, não deu ouvido a voz do Senhor, desobedeceu, e a consequência foi ser amaldiçoado por Deus.
Nós pais e educadores muitas das vezes precisamos fazer algumas escolhas e muitas vezes até alguns sacrifícios por obediência ao Senhor. Existe certas coisas que nos dói ter que falar ou ter que fazer, e por doer é melhor ficarmos quietos, afinal se eu não falar ninguém irá saber, desta forma retiramos nossa espada do sangue, Deus esta vendo.
Chamar atenção do seu filho, ou do seu aluno, pode ser uma coisa difícil, mas é algo que é necessário. Quando nos ausentamos das responsabilidades que nos são impostas muitas das vezes por assumir algum cargo na igreja ou apenas por ser pai e mãe estamos retendo a nossa espada do sangue. Quando fugimos de algum compromisso, ou quando fingimos que não vimos algo, estamos retendo nossa espada do sangue e a consequência de fazermos isso é ser amaldiçoado por Deus.
Neste momento você pode está pensando que são coisas diferentes, mas não são. Deixe-me contar uma experiência: em um dia desses, em um culto de Domingo, uma das crianças ao qual tem três anos de idade ao passear pela igreja, viu um jovem com um pacote de bala halls sobre o banco. Ele lentamente deu mais uma andada e voltou e pegou o pacote de bala e retornou e sentou no banco juntamente com as crianças. Eu vendo ele com o pacote de bala na mãe perguntei de quem era, ele me respondeu que era seu, perguntei de quem ele havia ganhado ele disse que ganhou do tio, pedi que ele me mostrasse qual era o tio e ele me mostrou um jovem, então pensei: "Qual é o jovem que vai dar um pacote de halls cheio para uma criança?". Então pedi para a criança: fala a verdade, ele não te deu, não é? Ele ficou quieto então pedi que ele fosse devolver. Quando ele retornou, falou a verdade. Até o final do culto as balas já teriam acabado e seus pais não iriam ver. Como a orientação dada aos pais é para não trazer bala para o banco das crianças, perguntei aquela criança. Eu quanto líder poderia negligenciar está situação, mas estaria incentivando aquela criança ao roubo, sabendo que os comportamentos aprendidos nesta faixa-etária podem ser levados para a vida toda, estaria retirando a minha espada do sangue.
Quando vimos um jovem, um adolescente ou criança fazendo alguma coisa errada e não o chamamos a atenção, não os aconselhamos, queremos nos ausentar achando que ele não vai gostar que falassem, ou pensando que isso é responsabilidade dos pais, somos amaldiçoados por Deus.
A responsabilidade é muito grande e nos é cobrada aqui, mas nos será cobrado naquele dia também.
Ter consciência do nosso chamado passa por este versículo do livro de Jeremias, precisamos saber da nossa responsabilidade e até onde vai o compromisso do nosso chamado.
Bruna Pinheiro